COM : CHICO PINHEIRO
Filho do topógrafo Antônio Oscar Pinheiro e da professora Ester Gontijo Melo Pinheiro, Francisco de Assis Pinheiro nasceu na cidade de Santa Maria da Boca do Monte, no Rio Grande do Sul, em 17 de junho de 1953. Criado em Minas Gerais, chegou a estudar engenharia na Pontifícia Universidade Católica (PUC), mas abandonou o curso no quarto ano. Formou-se em jornalismo em 1976.
Sua estréia na imprensa aconteceu em 1971, como estagiário do Diário de Minas, trabalhando nas editorias Geral e Esportes. Quando já estava se formando, conseguiu uma vaga na sucursal mineira do Jornal do Brasil. A redação era chefiada por Eduardo Simbalista, que mais tarde assumiu a direção regional da TV Globo Minas.
Convidado por Simbalista, Chico Pinheiro transferiu-se para a TV Globo no final de 1977, ocupando o cargo de chefe de reportagem. Em 1980, obteve uma bolsa de estudos na Universidade de Navarra e mudou-se para a Espanha. Em 1981, de volta à TV Globo, foi repórter do Jornal Nacional em Belo Horizonte. Dois anos depois, voltou a deixar a emissora, desta vez para ser professor de Jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ainda na década de 1980, trabalhou na Quilombo, produtora que cuidava da carreira artística do compositor Milton Nascimento, prestando serviços de assessoria de imprensa, e editou o jornal Trem Azul. Também foi chefe de gabinete do secretário de Saúde do governo de Minas Gerais e comandou um programa de debates na TV Minas, chamado Alta tensão.
No final de 1989, transferiu-se para São Paulo, contratado pela TV Bandeirantes. Inicialmente, editou e apresentou diariamente o programa Canal livre, de perfil comunitário, além de fazer comentários políticos no telejornal local noturno da emissora. Em 1992, coordenou a cobertura da segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil. No mesmo ano, recebeu um prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) pela cobertura do impeachment de Fernando Collor. Ainda na Bandeirantes, foi âncora do Jornal da noite (1992-1993), do Jornal de Domingo (1993) e do Jornal da Bandeirantes (1993-1995).
Em 1995, Chico Pinheiro assumiu o cargo de diretor de jornalismo da TV Record e âncora do Jornal da Record, principal telejornal da emissora. No dia 12 de outubro, o pastor da Igreja Universal Sergio von Helde chutou uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida durante um programa da Record. O episódio levou Chico Pinheiro a entrar em desacordo com a direção da rede, comandada por evangélicos, o que resultou na sua demissão. Logo em seguida, em 1996, transferiu-se para a Rádio CBN, ocupando o cargo de apresentador do Jornal da CBN, transmitido em rede das 12h às 14h, diariamente. Permaneceu na rádio até 1997.
Ainda em 1996, Chico Pinheiro foi convidado a retornar à TV Globo para ocupar os postos de apresentador do Bom dia São Paulo e editor do Bom dia Brasil, que então estreava um novo formato. Desde então, passou a apresentar também, eventualmente, o Jornal Nacional e o Jornal da Globo. Em 1997, voltou a ganhar um prêmio da APCA, agora na categoria de melhor apresentador, por seu trabalho no Bom dia São Paulo.
Chico Pinheiro começou a apresentar o telejornal local SPTV, na TV Globo, e o programa Espaço aberto, na GloboNews, em 1998. No Espaço aberto, já entrevistou grandes nomes da música popular brasileira, como Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara e Milton Nascimento, além de atores como Walmor Chagas e Nathalia Timberg. Em 2007, o programa foi reformulado e recebeu novo nome, Sarau.
Durante a cobertura dos escândalos da prefeitura de São Paulo, Chico Pinheiro conseguiu uma entrevista exclusiva com Nicéia Pitta, exibida no Globo repórter em março de 2000. Na entrevista, a ex-mulher do então prefeito Celso Pitta, relatou os principais detalhes do sistema de corrupção da administração paulista.
Chico Pinheiro foi um dos organizadores do seminário São Paulo sem medo, promovido pela TV Globo em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP). O evento, realizado em maio de 1997, fez parte das comemorações dos 20 anos do telejornal Bom dia São Paulo e teve a presença de autoridades brasileiras, líderes comunitários e especialistas do Brasil e do exterior. As conclusões do seminário foram encaminhadas ao governador e ao prefeito de São Paulo. Como decorrência do evento, em 1998, foi criado o Instituto São Paulo contra a Violência, congregando as principais entidades da classe empresarial do Estado.
Outro importante resultado do seminário São Paulo sem medo foi a campanha Sou da Paz, pelo desarmamento da população, cuja idéia inicial partiu da filha mais velha de Chico Pinheiro, Ana Catarina. Uma das marcas da campanha foi um filme, exibido em vários estados do país, que retratava a própria sociedade civil organizando ações pelo desarmamento. O jornalismo da TV Globo acompanhou a mobilização, produzindo reportagens sobre vítimas da violência, sobre a entrega e destruição das armas de fogo e sobre ações de conscientização, como a troca de armas de brinquedo das crianças por bolas, bonecas e outros jogos.
Chico Pinheiro faz parte do conselho do Instituto São Paulo contra a Violência, do Instituto Ayrton Senna e do Centro de Voluntariado de São Paulo. Por sua atuação social, recebeu o Prêmio PNBE Cidadania 2000, distinção normalmente concedida a instituições e não a pessoas físicas. Em 2001, por sua atuação no SPTV, recebeu o título de Jornalista Amigo da Criança, concedido pela Agência de Notícias dos Direitos da Criança (Andi).
Desde 2003, o jornalista comanda a transmissão dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, ao lado da repórter Renata Ciribelli.
Sua estréia na imprensa aconteceu em 1971, como estagiário do Diário de Minas, trabalhando nas editorias Geral e Esportes. Quando já estava se formando, conseguiu uma vaga na sucursal mineira do Jornal do Brasil. A redação era chefiada por Eduardo Simbalista, que mais tarde assumiu a direção regional da TV Globo Minas.
Convidado por Simbalista, Chico Pinheiro transferiu-se para a TV Globo no final de 1977, ocupando o cargo de chefe de reportagem. Em 1980, obteve uma bolsa de estudos na Universidade de Navarra e mudou-se para a Espanha. Em 1981, de volta à TV Globo, foi repórter do Jornal Nacional em Belo Horizonte. Dois anos depois, voltou a deixar a emissora, desta vez para ser professor de Jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ainda na década de 1980, trabalhou na Quilombo, produtora que cuidava da carreira artística do compositor Milton Nascimento, prestando serviços de assessoria de imprensa, e editou o jornal Trem Azul. Também foi chefe de gabinete do secretário de Saúde do governo de Minas Gerais e comandou um programa de debates na TV Minas, chamado Alta tensão.
No final de 1989, transferiu-se para São Paulo, contratado pela TV Bandeirantes. Inicialmente, editou e apresentou diariamente o programa Canal livre, de perfil comunitário, além de fazer comentários políticos no telejornal local noturno da emissora. Em 1992, coordenou a cobertura da segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil. No mesmo ano, recebeu um prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) pela cobertura do impeachment de Fernando Collor. Ainda na Bandeirantes, foi âncora do Jornal da noite (1992-1993), do Jornal de Domingo (1993) e do Jornal da Bandeirantes (1993-1995).
Em 1995, Chico Pinheiro assumiu o cargo de diretor de jornalismo da TV Record e âncora do Jornal da Record, principal telejornal da emissora. No dia 12 de outubro, o pastor da Igreja Universal Sergio von Helde chutou uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida durante um programa da Record. O episódio levou Chico Pinheiro a entrar em desacordo com a direção da rede, comandada por evangélicos, o que resultou na sua demissão. Logo em seguida, em 1996, transferiu-se para a Rádio CBN, ocupando o cargo de apresentador do Jornal da CBN, transmitido em rede das 12h às 14h, diariamente. Permaneceu na rádio até 1997.
Ainda em 1996, Chico Pinheiro foi convidado a retornar à TV Globo para ocupar os postos de apresentador do Bom dia São Paulo e editor do Bom dia Brasil, que então estreava um novo formato. Desde então, passou a apresentar também, eventualmente, o Jornal Nacional e o Jornal da Globo. Em 1997, voltou a ganhar um prêmio da APCA, agora na categoria de melhor apresentador, por seu trabalho no Bom dia São Paulo.
Chico Pinheiro começou a apresentar o telejornal local SPTV, na TV Globo, e o programa Espaço aberto, na GloboNews, em 1998. No Espaço aberto, já entrevistou grandes nomes da música popular brasileira, como Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara e Milton Nascimento, além de atores como Walmor Chagas e Nathalia Timberg. Em 2007, o programa foi reformulado e recebeu novo nome, Sarau.
Durante a cobertura dos escândalos da prefeitura de São Paulo, Chico Pinheiro conseguiu uma entrevista exclusiva com Nicéia Pitta, exibida no Globo repórter em março de 2000. Na entrevista, a ex-mulher do então prefeito Celso Pitta, relatou os principais detalhes do sistema de corrupção da administração paulista.
Chico Pinheiro foi um dos organizadores do seminário São Paulo sem medo, promovido pela TV Globo em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP). O evento, realizado em maio de 1997, fez parte das comemorações dos 20 anos do telejornal Bom dia São Paulo e teve a presença de autoridades brasileiras, líderes comunitários e especialistas do Brasil e do exterior. As conclusões do seminário foram encaminhadas ao governador e ao prefeito de São Paulo. Como decorrência do evento, em 1998, foi criado o Instituto São Paulo contra a Violência, congregando as principais entidades da classe empresarial do Estado.
Outro importante resultado do seminário São Paulo sem medo foi a campanha Sou da Paz, pelo desarmamento da população, cuja idéia inicial partiu da filha mais velha de Chico Pinheiro, Ana Catarina. Uma das marcas da campanha foi um filme, exibido em vários estados do país, que retratava a própria sociedade civil organizando ações pelo desarmamento. O jornalismo da TV Globo acompanhou a mobilização, produzindo reportagens sobre vítimas da violência, sobre a entrega e destruição das armas de fogo e sobre ações de conscientização, como a troca de armas de brinquedo das crianças por bolas, bonecas e outros jogos.
Chico Pinheiro faz parte do conselho do Instituto São Paulo contra a Violência, do Instituto Ayrton Senna e do Centro de Voluntariado de São Paulo. Por sua atuação social, recebeu o Prêmio PNBE Cidadania 2000, distinção normalmente concedida a instituições e não a pessoas físicas. Em 2001, por sua atuação no SPTV, recebeu o título de Jornalista Amigo da Criança, concedido pela Agência de Notícias dos Direitos da Criança (Andi).
Desde 2003, o jornalista comanda a transmissão dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, ao lado da repórter Renata Ciribelli.
Chico foi casado com a jornalista Carla Vilhena até maio de 2008, com quem teve três filhos. Até março de 2010 os dois dividiam a bancada do SPTV Primeira Edição, quando Carla Vilhena foi apresentar o Bom Dia São Paulo trocando de lugar com Mariana Godoy
Chico também é conselheiro do Clube Atlético Mineiro e torcedor declarado do clube mineiro.
Chico Pinheiro no Estrelas
GALERIA DE IMAGENS:
Chico assim como vc sou petista e aguardei uma reportagem sua sobre a importância da homenagem que Lula recebeu em Paris.Ate agora nada.Por quê?
ResponderExcluirSomos colegas da PUCMG.