Christiane Pelajo é movida a adrenalina. Trabalhando, desde 2005, como editora e apresentadora do Jornal da Globo - onde divide a bancada com William Waack -, ela, até hoje, se entusiasma ao encarar os imprevistos de um jornal diário. "A equipe está sempre pronta para o inesperado. Muitas vezes, o jornal está fechado e tudo muda em menos de 10 minutos. Trabalhar sem rotina faz toda a diferença", valoriza a jornalista carioca.
Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, desde criança ela já carregava o desejo de trabalhar na TV. "Meu sonho era ser correspondente internacional", assume a apresentadora de 41 anos. Com passagens pela TVE-Rio e pela TV Band, Christiane destacou-se ao integrar a primeira equipe de repórteres do canal pago Globo News, em 1996.
O desempenho em programas como Pelo Mundo e Em Cima da Hora revelaram sua desenvoltura em transmissões ao vivo, o que chamou a atenção da TV Globo, para onde transferiu-se em 2005, direto para a apresentação do Jornal da Globo. "O início foi bem complicado. Tive de trocar o Rio por São Paulo e trabalhar em um horário totalmente alternativo, mas me adaptei. E hoje não consigo imaginar minha vida de outro jeito. Por mim, fico sete, 14, 21 anos no posto", garante, aos risos.
TV Press - Este é seu sétimo ano na bancada do Jornal da Globo. O que a instiga a continuar na apresentação do jornalístico?
Christiane Pelajo - Os motivos que me levaram a aceitar o convite para apresentar o Jornal da Globo ainda são a principal razão de eu gostar tanto de estar na bancada. É maravilhoso lidar com o imponderável e adoro a "pegada" mais aprofundada e analítica do jornal em relação aos principais fatos do dia. Nosso objetivo não é apenas mostrar tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Levamos ao ar o que de mais relevante aconteceu depois do Jornal Nacional e tentamos aprofundar os assuntos que mais repercutiram no dia. É por isso que a gente tem uma série de comentaristas, como o Heraldo Pereira na área Política, o Nelson Motta falando de Cultura. E o Jabor, que é comentarista de tudo. Isso enriquece e agrega valor aos fatos.
Christiane Pelajo - Os motivos que me levaram a aceitar o convite para apresentar o Jornal da Globo ainda são a principal razão de eu gostar tanto de estar na bancada. É maravilhoso lidar com o imponderável e adoro a "pegada" mais aprofundada e analítica do jornal em relação aos principais fatos do dia. Nosso objetivo não é apenas mostrar tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Levamos ao ar o que de mais relevante aconteceu depois do Jornal Nacional e tentamos aprofundar os assuntos que mais repercutiram no dia. É por isso que a gente tem uma série de comentaristas, como o Heraldo Pereira na área Política, o Nelson Motta falando de Cultura. E o Jabor, que é comentarista de tudo. Isso enriquece e agrega valor aos fatos.
TV Press - Seu início na TV foi como repórter de rua. Por estar na apresentação do jornal, você sente falta de ter mais tempo para desenvolver e produzir matérias fora do estúdio?
Christiane - Adoro juntar essas duas pontas: apresentar e sair do estúdio para fazer reportagens. Claro que, estando na bancada, não consigo fazer matérias toda semana. Mas todo ano produzo uma série especial dentro do jornal. No ano passado, falei sobre o "estouro" do mercado imobiliário. Já tenho algumas coisas pensadas para 2012, mas todas ainda no campo das ideias. Com essas séries, consigo matar minhas saudades da rua e dos tempos de repórter.
Christiane - Adoro juntar essas duas pontas: apresentar e sair do estúdio para fazer reportagens. Claro que, estando na bancada, não consigo fazer matérias toda semana. Mas todo ano produzo uma série especial dentro do jornal. No ano passado, falei sobre o "estouro" do mercado imobiliário. Já tenho algumas coisas pensadas para 2012, mas todas ainda no campo das ideias. Com essas séries, consigo matar minhas saudades da rua e dos tempos de repórter.
TV Press - A visibilidade da TV tem o poder de transformar profissionais em celebridades. Como você lida com a exposição e o assédio do público e da imprensa?
Christiane - Nunca tive problemas com isso. Já li algumas notas contando que eu e William não nos damos muito bem, ou que iríamos sair do jornal. Mas todas são equivocadas e mentirosas. Imediatamente, a assessoria da emissora desmente e fica tudo bem. Levo uma vida normal e tranquila. Por isso, acho estranho quando algum aspecto particular vira notícia. Afinal, no nosso meio, a grande estrela é a informação e não o jornalista. Fora isso, é claro que, a cada ano, o público fica cada vez mais próximo. Mas é uma aproximação cheia de respeito, não tem invasão. Pedem para tirar uma foto, um autógrafo. Gosto de sentir esse carinho, é a resposta do telespectador.
Christiane - Nunca tive problemas com isso. Já li algumas notas contando que eu e William não nos damos muito bem, ou que iríamos sair do jornal. Mas todas são equivocadas e mentirosas. Imediatamente, a assessoria da emissora desmente e fica tudo bem. Levo uma vida normal e tranquila. Por isso, acho estranho quando algum aspecto particular vira notícia. Afinal, no nosso meio, a grande estrela é a informação e não o jornalista. Fora isso, é claro que, a cada ano, o público fica cada vez mais próximo. Mas é uma aproximação cheia de respeito, não tem invasão. Pedem para tirar uma foto, um autógrafo. Gosto de sentir esse carinho, é a resposta do telespectador.
TV Press - Alguns jornalistas da TV Globo, como Pedro Bial e Fátima Bernardes, saíram dos programas de notícia e foram para a área de entretenimento. Você já pensou em ter um programa solo e distante do jornalismo?
Christiane - Engraçado, nunca parei para pensar nisso. Mas, se acontecer, por que não? Não é um objetivo de vida. Gosto do que faço, do jornalismo diário e da adrenalina de apresentar. Seria bom exercitar outro lado, mas não é algo que procuro. Estou satisfeita com o Jornal da Globo.
Christiane - Engraçado, nunca parei para pensar nisso. Mas, se acontecer, por que não? Não é um objetivo de vida. Gosto do que faço, do jornalismo diário e da adrenalina de apresentar. Seria bom exercitar outro lado, mas não é algo que procuro. Estou satisfeita com o Jornal da Globo.
TV Press - Dentro da sua trajetória, em qual momento você percebeu que estudar Jornalismo foi a decisão certa?
Christiane - Existem dois momentos muito marcantes na minha carreira e que me deram a certeza de estar no rumo certo. O primeiro foi minha estreia na Globo News, em 1996. Foi onde vi que tinha escolhido a profissão certa. E depois foi quando surgiu o convite para apresentar o Jornal da Globo, em 2005. O segundo ato é até mais importante. Afinal, é um jornal supertradicional, exibido para toda a rede e importante na grade da emissora.
Christiane - Existem dois momentos muito marcantes na minha carreira e que me deram a certeza de estar no rumo certo. O primeiro foi minha estreia na Globo News, em 1996. Foi onde vi que tinha escolhido a profissão certa. E depois foi quando surgiu o convite para apresentar o Jornal da Globo, em 2005. O segundo ato é até mais importante. Afinal, é um jornal supertradicional, exibido para toda a rede e importante na grade da emissora.
fonte:TVPress
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