domingo, 7 de agosto de 2011

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Rede Globo divulga suas normas de conduta no
Jornal Nacional



Na edição deste sábado (06) do "Jornal Nacional", a TV Globo divulgou documento no qual detalhou os "princípios jornalísticos" a serem seguidos pelas equipes de todas as redações do grupo, seja em jornal, TV, revista, rádio e internet.  
De acordo com presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, e os vices João Roberto Marinho e José Roberto Marinho, que assinam uma carta que apresenta o documento "Princípios editoriais das Organizações Globo", o texto foi criado e divulgado para que o público pudesse julgar, de forma transparente, se a prática jornalística do grupo é condizente à crença. "Desde logo, é preciso esclarecer que não se tratou de elaborar um manual de redação. O que se pretendeu foi explicitar o que é imprescindível ao exercício, com integridade, da prática jornalística, para que, a partir dessa base, os veículos das Organizações Globo possam atualizar ou construir os seus manuais, consideradas as especificidades de cada um", diz a carta.
O documento é composto por uma introdução chamada "Breve definição de jornalismo", além de três seções: "Os atributos da informação de qualidade"; "Como o jornalista deve proceder diante das fontes, do público, dos colegas e do veículo para o qual trabalha" e "Os valores cuja defesa é um imperativo ao jornalismo".
A ideia, segundo o divulgado no "Jornal Nacional", é mostrar, em um período em que há grande confusão entre o que é e o que não é jornalismo, quais são os princípios que norteiam a atividade jornalística do grupo. 
"Desde 1925, quando O Globo foi fundado por Irineu Marinho, as empresas jornalísticas das Organizações Globo, comandadas por quase oito décadas por Roberto Marinho, agem de acordo com princípios que as conduziram a posições de grande sucesso: o êxito é decorrência direta do bom jornalismo que praticam. Certamente houve erros, mas a posição de sucesso em que se encontram hoje mostra que os acertos foram em maior número. Tais princípios foram praticados por gerações e gerações de maneira intuitiva, sem que estivessem formalizados ordenadamente num código. Cada uma de nossas redações sempre esteve imbuída deles, e todas puderam, até aqui, se pautar por eles. Por que, então, formalizá-los neste documento?". 
O documento foi publicado na edição desta semana da revista Época e estará também nas edições do próximo domingo dos jornais O Globo, Extra e demais veículos do Grupo.

Para ler a íntegra do documento, clique aqui.

Veja o vídeo que foi ao ar no JN :



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